24 de February de 2025

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Governo palestino exige que Biden cumpra promessas eleitorais

Governo palestino exige que Biden cumpra promessas eleitorais

Ramala, 6 set (Prensa Latina) O primeiro-ministro palestiniano, Mohammad Shtayyeh, apelou hoje ao Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para que cumpra as suas promessas eleitorais relativas à região e reafirmou a disponibilidade do seu Governo para retomar as conversações com Israel.

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) ainda aguardava que Biden começasse a implementar suas promessas eleitorais sobre a questão palestina, enfatizou o funcionário.

Em uma entrevista à Palestina TV, Shtayyeh garantiu que o recente encontro em Washington entre o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, e o governante norte-americano não trouxe nenhum resultado concreto.

Nesse sentido, instou a Casa Branca a reafirmar seu compromisso de criar um estado palestino e de preservar o status quo em Jerusalém oriental.

Conversamos com a administração norte-americana sobre a necessidade de Israel cumprir com os acordos assinados com os palestinos, bem como o fim da agressão ao nosso povo e da colonização judaica, revelou.

No entanto, destacou o funcionário ‘ainda estamos esperando uma resposta’ de Washington.

Sobre o encontro na semana passada entre o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e o titular israelense da Defesa, Benny Gantz, ressaltou que foi o primeiro de tão alto nível em 11 anos. Abbas lidera uma ofensiva com o apoio de vários países árabes para tentar persuadir o Quarteto Internacional sobre o processo de paz do Oriente Médio a apresentar uma nova iniciativa de diálogo, acrescentou.

Este grupo é composto pelas Nações Unidas, Estados Unidos, Rússia e União Europeia (UE).

Queremos negociações baseadas no direito internacional e sob a égide do Quarteto Internacional, disse ele.

Shtayyeh mostrou-se optimista face à crise económica e financeira que a ANP atravessa devido à queda das doações internacionais e à recusa de Telavive em entregar os impostos cobrados em nome dos palestinianos.

Outra causa foi o bloqueio da anterior administração norte-americana, liderada por Donald Trump, que paralisou a ajuda estimada em 500 milhões de dólares anuais, denunciou.

Vamos sair gradualmente desta situação, disse o chefe de governo à emissora.

mem/rob/glmv/gdc

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