‘Exortamos todas as forças políticas a se absterem de ações que possam provocar mais violência e a trabalharem para uma solução pacífica da situação através de negociações’, disse a declaração do Ministério das Relações Exteriores local.
Advertiu que o governo russo está ‘profundamente preocupado’ com os eventos ocorridos na nação africana em 5 de setembro.
A embaixada da nação eurasiática em Conakry disse que nenhum dos cidadãos russos na Guiné havia sido ferido e que todas as medidas estavam sendo tomadas para garantir sua segurança, informou a agência de notícias TASS.
Moscou aconselhou seus cidadãos a evitar viajar para o país ‘até que a situação esteja completamente normalizada’.
Segundo a agência de notícias Prensa Latina, a deposição do presidente, Alpha Condé, por uma revolta militar, constitui um fato consumado com o apoio dos manifestantes que tomaram as ruas da capital guineense.
As Nações Unidas, a União Africana, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental e a União Europeia, por outro lado, criticaram a ação.
Após anunciar a dissolução das instituições estatais e a demissão de ministros e secretários-gerais, o governo de facto convocou-os para uma reunião obrigatória na segunda-feira no edifício do parlamento, sob pena de serem considerados em rebelião.
Até agora não houve relatos de resistência do exército ao motim, liderado pelo chefe das forças especiais, Tenente-Coronel Mamady Dumbuya, que em um discurso televisionado na véspera acusou o Presidente Condé e seus ministros de corrupção, entre outros crimes.
No mesmo discurso, o militar garantiu que o chefe de Estado está de boa saúde.
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