‘Aqueles que são vacinados geralmente passam a doença de forma branda, eles não vão para a terapia intensiva’, disse a manchete russa de acordo com a agência de notícias TASS.
Ele ressaltou que se antes as declarações alertavam sobre os maiores perigos do impacto do coronavírus SARS-CoV-2 entre as pessoas com mais de 60 anos, hoje também estão em risco os jovens e as gestantes.
‘Hoje a forma mais direta e rápida de cortar a propagação do processo infeccioso, de forma a reduzir o número não só de pacientes, mas também daqueles que sofreram complicações graves, o número de óbitos, claro, é apenas vacinação’ Murashko apontou.
No dia 3 de setembro, a vice-primeira-ministra russa Tatiana Gólikova indicou que cerca de 45,4 milhões de pessoas no país receberam uma dose da vacina Covid-19 e delas 38,4 milhões já completaram o ciclo.
Respondendo a uma pergunta sobre o assunto durante o fórum do Novo Conhecimento, a oficial russa comentou que alcançar a imunidade coletiva no país ‘depende inteiramente de todos nós, e esperamos que seja no outono’.
Ela esclareceu que, para isso, cerca de 80 por cento da população da Rússia deve passar pela pandemia ou ser vacinada, o que é um grande número, pouco mais de 90 milhões de pessoas.
Nesta terça-feira, a Rússia registrou 17.425 casos positivos, o menor número desde 22 de junho, segundo a equipe operacional de combate ao coronavírus SARS-CoV-2.
O país acumula 7.047.880 infecções, o que representa um aumento de 0,25 por cento em relação ao dia anterior. No momento, 556.845 pessoas ainda estão em tratamento na nação euro-asiática, segundo dados oficiais.
Durante as últimas 24 horas, 795 pacientes morreram de Covid-19, um número que chega a 188.785 após a presença do vírus na nação euro-asiática, para uma taxa de mortalidade de 2,68 por cento.
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