A estabilidade do chamado Comitê Nacional de Unidade e Desenvolvimento, liderado pelo tenente-coronel especial Mamady Dumbuya, no governo, é uma questão de especulação, pois o exército se recusa a apoiar o golpe no final da semana passada.
O líder do golpe insiste, através das mídias sociais, em organizar uma consulta nacional para estabelecer o método de retorno à democracia, um caminho que até agora só é conhecido por um governo de unidade nacional, de acordo com a própria descrição de Dumbuya.
Em outro relatório, soube-se que o líder do golpe instruiu as instituições judiciais a reverem os arquivos dos opositores presos para que pudessem ser libertados o mais rápido possível.
O anúncio motivou os líderes da oposição ao presidente deposto Condé, especialmente a coalizão Aliança Nacional para Alternativas e Democracia, liderada pelo ex-primeiro ministro Cellu Dalein Diallo, a apoiar os militares e exortou-os a criar instituições para liderar o país, alcançar a reconciliação nacional e impor o Estado de Direito.
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