Para o senador da Frente Ampla, Alejandro Sánchez, o único indicador que o Estado restaurou em termos financeiros a respeito de 2019 é o da arrecadação de tributos.
‘A economia uruguaia é a que menos se recuperou na região, ao contrário do Brasil e do Chile, em relação a esse mesmo ano’, declarou, para contrastar que ‘há menos atividade, trabalho, salário e pensões’.
Ela argumentou que o crescimento foi decepcionante, porque os investimentos públicos e em parte privados foram cortados e criticou o governante ‘por’ lidar com os números de forma fantasiosa ‘, quando propôs no Senado a criação de 45 mil empregos, 15 mil a mais que indicado antes na Câmara dos Representantes.
Arbeleche incomodou-se com o relatório apresentado pela Frente Ampla e traçou uma projeção governamental de crescimento econômico de 3,5 do Produto Interno Bruto.
Também o senador Mario Bergara destacou que a previsão de crescimento para o quinquênio é pouco mais do que o previsto no orçamento e há questionamento da gestão fiscal e financeira, ‘pensando nas necessidades das pessoas’.
Para as próximas sessões a bancada governante do Partido Nacional concordou em colocar uma barreira para reabrir a discussão sobre os temas anteriormente discutidos no plenário de deputados.
Porém, além da oposição Frente Ampla, membros da coalizão governista, do Partido Colorado e Cabildo Abierto apontaram a necessidade de mais atenção ao desvio de recursos do Instituto Nacional de Colonização, falta de fundos para educação e as preocupações com a desregulamentação das operadoras de televisão a cabo.
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