A agência oficial de notícias Wafa disse que as forças de Tel Aviv invadiram vilarejos na planície de Araba, onde ‘implantaram um esquadrão de infantaria, lançaram uma campanha de varredura e busca e, intensificaram sua presença militar’.
A fonte disse que eclodiram confrontos entre jovens palestinos e uniformizados quando estes entraram na aldeia de Arraba, onde invadiram várias casas. Eles também invadiram as cidades de Anin, a oeste de Jenin, e Bir al Basha, disse Wafa.
De acordo com a mídia, as operações começaram ontem à noite em toda a governadoria de Jenin e, até o momento, já causaram um ferimento grave com seis detidos, vários deles parentes dos fugitivos.
Uma criança foi baleada na cabeça durante confrontos com as forças israelenses, que dispararam munição de combate e gás lacrimogêneo contra uma escola e casas vizinhas.
Na madrugada desta segunda-feira, seis palestinos escaparam da prisão de segurança máxima de Gilboa, no norte de Israel.
Cinco dos fugitivos pertencem à organização Jihad Islâmica, enquanto o sexto é membro da Fatah. Eles são todos da região de Jenin.
‘Se o exército de ocupação entrar (na cidade de Jenin), encontrará um poder de fogo significativo e dispositivos explosivos’, advertiu a primeira dessas formações na noite passada.
De acordo com o canal israelense 12, tanto a Fatah quanto a Jihad Islâmica enviaram numerosos milicianos àquela cidade para defendê-la contra uma possível entrada de membros uniformizados do estado judeu.
Com o apoio de cães e apoio aéreo, a polícia nacional, o Shin Bet (agência de segurança interna), a Polícia de Fronteira, o pessoal do exército e unidades especiais participaram da caçada humana massiva até agora, sem sucesso.
Diversas estações de televisão e jornais, como The Times of Israel ou o Jerusalem Post, especulam sobre o paradeiro dos palestinos.
A Faixa de Gaza, alguma cidade da Cisjordânia, até mesmo escondida em uma cidade árabe deste país ou na Jordânia, são algumas das hipóteses que a imprensa e as autoridades estão considerando.
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