Segundo a Comissão de Promoção de Exportações e Turismo do Peru, a exposição é parte de um projeto de colaboração entre várias entidades da nação sul-americana, com o objetivo de redescobrir o legado dos povos originais.
Programada para funcionar de 11 de novembro de 2021 a 20 de fevereiro de 2022, Peru: Uma Viagem pelo Tempo traça uma linha do tempo da cultura primitiva de Chavín, datada de 1200 até a queda do império inca em 1532.
Uma dúzia de museus de arte, arqueologia, antropologia e história, fundações e o Ministério da Cultura peruano estão apoiando o empréstimo, que inclui mais de 40 peças de cerâmica, metais preciosos, têxteis e parafernália ritual.
Segundo o site do Museu Britânico, a exposição aproximará os visitantes da realidade dessas civilizações que ‘prosperaram em uma das regiões mais desafiadoras e geograficamente diversificadas do mundo’, combinando deserto, a costa do Pacífico, as montanhas dos Andes e as florestas tropicais da Amazônia.
Também observa o uso de fotografias e vídeos de locais icônicos, como os geoglifos de Nasca e Machu Picchu, que proporcionarão ‘um sentido vivo do lugar e uma apreciação das proezas artísticas e arquitetônicas das antigas culturas andinas’.
Entre as peças estão um toucado de ouro com 2.500 anos, um tambor usado em rituais durante a captura de inimigos derrotados em batalha, um navio cerimonial da cultura Cupisnique, assim como itens dos Moche e Chimú, que se estabeleceram na costa e nos vales do norte do país.
Os objetos também evocam o legado dos Wari e dos Incas, para formar uma narrativa ampla em torno da herança andina e sua presença na realidade atual do Peru, cuja identidade é alimentada pela cosmogonia, práticas, religiões e aprendizagem desses povos.
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