A reunião ocorrerá na terça-feira 14 de setembro e, sob o título ‘A luta contra o tráfico ilícito de bens culturais: para um diálogo global reforçado’, reunirá as partes interessadas para discutir mecanismos de colaboração global para conter o contrabando desses objetos e ações concretas a serem tomadas.
Entre outros tópicos, a conferência internacional abordará ‘questões relacionadas ao tráfico ilícito: responsabilidade ética dos atores, prova de procedência, combate à lavagem de dinheiro e à venda ilegal on-line de bens culturais’, disse a declaração.
A iniciativa é parte do trabalho contínuo da Unesco para ‘implementar a Convenção de 1970 sobre os meios de proibir e impedir a importação, exportação e transferência ilícita da propriedade de bens culturais’, e para responsabilizar todos os atores envolvidos.
Segundo a organização multilateral, ‘nos últimos anos, o tráfico ilícito de bens culturais atingiu proporções consideráveis, especialmente em áreas afetadas por conflitos armados ou desastres naturais’, e tem sido agravado durante a crise sanitária pela ‘restrição de mecanismos e recursos de monitoramento e proteção’. A situação piorou durante este tempo, pois ‘museus fechados foram atacados, sítios arqueológicos foram saqueados em grande escala e houve um aumento acentuado das vendas ilícitas pela internet’, disse a nota.
Entre os participantes da reunião estão a diretora geral da Unesco Audrey Azoulay, a vice-presidente da Comissão Europeia Margaritis Schinas e a representante da Comissão da União Africana Angela Martins.
Entre os especialistas que contribuirão para as sessões de trabalho estão o Vice-Ministro da Cultura e Diretor Geral da Diretoria de Museus Iraquianos, Laith Majid Hussein, o chefe da Unidade de Tráfico de Antiguidades em Nova York (EUA), Matthew Bogdanos, e o assessor jurídico do Ministério das Relações Exteriores do México, Alejandro Celorio Alcántara.
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