O 12ú aniversário de sua morte lembra a mistura sui generis de seu trabalho como líder político e habilidades artísticas. A vocação de compositor próximo ao mar e à natureza acompanhou suas criações, segundo depoimento do filho e também músico Juan Guillermo à imprensa local.
Mais de 300 canções e uma dezena de livros foram assinados pelo comandante, que guardava no carro um caderno e um gravador para aproveitar a viagem de um lugar a outro.
Segundo seu filho, nenhuma outra cidade da ilha como Santiago de Cuba o aproximou tanto da arte, talvez pelo seu valor histórico para o processo revolucionário ou pelas paisagens rodeadas pelo mar e pela montanha.
Ali, onde o autor de La Lupe chegou pela primeira vez em julho de 1953, participou junto com o líder histórico Fidel Castro no assalto ao Quartel de Moncada, no dia 26 desse mês.
Depois de passar pela prisão modelo da antiga Ilha de Pines, hoje município especial da Isla de la Juventud, Almeida permaneceu vinculado às ações organizacionais durante o exílio no México e o desembarque do iate Granma no leste de Cuba.
Foi o protagonista da guerrilha na Sierra Maestra e ocupou diversos cargos após o triunfo de 1ú de janeiro de 1959, entre eles, vice-presidente do Conselho de Estado e membro do Bureau Político do Partido Comunista.
Ele mereceu o Título Honorário de Herói da República de Cuba e da Ordem Máximo Gómez de primeiro grau, concedido em 27 de fevereiro de 1998, por ocasião do 40ú aniversário de sua promoção a Comandante na Sierra Maestra.
Ao lado de suas responsabilidades e méritos, surgiram composições como Esta é uma homenagem, O grande dia de janeiro ou O que acontece a essa mulher, bem como os textos General Máximo Gómez, Por las faldas del Turquino e La aurora de los héroes.
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