Em sua conta no Twitter, o legislador israelense se referiu assim à fuga na última segunda-feira de seis palestinos da prisão de segurança máxima de Gilboa, no norte deste país, e ironizou a prisão por sua suposta inviolabilidade.
Se no passado a questão dos detidos subia e descia em ordem de prioridade, hoje ela está muito presente, afirmou.
‘Eu tenho um sonho (os prisioneiros) serão todos libertados, e um estado palestino será estabelecido junto com Israel. Meu sonho é que não haja prisões ou ocupação’, disse o líder da Lista Conjunta logo depois em entrevista ao Canal 12., uma aliança de partidos árabes e de esquerda.
Dois dias atrás, após a captura dos dois primeiros fugitivos, o legislador israelense Ofer Cassif denunciou no Twitter que ambos ‘serão severamente torturados, apenas para vingar seu sucesso em enganar os ‘senhores”.
Foi assim que o colonialismo sempre agiu. O fim da violência é a eliminação da ocupação, disse Cassif, membro da formação de esquerda Hadash, que faz parte da Lista Conjunta.
Aida Touma-Suleiman, outra parlamentar do Hadash, falou de maneira semelhante, instando o governo do primeiro-ministro Naftalí Bennett a libertar todos os detidos palestinos.
‘A única garantia de segurança e estabilidade (na região) é o fim da ocupação e o reconhecimento dos direitos do povo palestino’, escreveu ele em um post no Facebook.
Em resposta, o legislador Shlomo Karhi, do partido de extrema direita Likud, pediu que os deputados do Hadash fossem presos, acusando-os de apoiar o inimigo.
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