Segundo o comunicado, apesar do desafio que representa a proliferação do coronavírus SARS-CoV-2 junto com a gripe e outros vírus respiratórios nos meses mais frios do ano, Johnson planeja revogar as medidas que permitem o fechamento de setores da economia e restringem o acesso a eventos de massa.
Como parte da revogação da chamada Lei Coronavírus, não será possível interromper o ano letivo, limitar o acesso às escolas em caso de surto ou prender infestados.
As vacinas continuarão a ser nossa primeira linha de defesa nos meses de outono e no inverno, apoiadas por novos tratamentos, testes diagnósticos e um sistema de vigilância variante líder mundial, explica o texto.
Após destacar que até a última quinta-feira, cerca de 90% das pessoas com mais de 16 anos receberam pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19 e mais de 80% já completaram o tratamento, o governo indicou que está à espera da decisão dos especialistas de iniciar uma campanha de reativação.
Esses tempos extraordinários exigem medidas intrusivas e estou determinado a revogar quaisquer poderes desnecessários devido à defesa que as vacinas nos oferece, disse Johnson, citado no comunicado oficial.
O ministro da Saúde britânico, Sajid Javid, confirmou neste domingo o que foi anunciado pelo governo, acrescentando que ninguém será obrigado a mostrar o certificado de vacinação para acessar uma boate ou outro evento de massa.
As autoridades britânicas iniciaram um retorno à normalidade em julho passado, com a eliminação da obrigatoriedade do uso da máscara em espaços fechados e do distanciamento físico, apesar dos temores da comunidade científica de uma nova onda da doença no inverno.
Apesar do levantamento das restrições legais pela Covid-19, a pandemia está longe de ser controlada no país, onde nem infecções nem mortes mostram sinais de diminuição.
Segundo dados oficiais, as mortes, por exemplo, aumentaram 25,2% nos últimos sete dias, após as 156 mortes notificadas na véspera, quando também foram confirmados 29.546 novos casos positivos.
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