Nesse sentido, a governante fez um apelo ao reforço do papel da União Europeia (UE) em termos de proteção do clima, juntamente com os segmentos económicos acima referidos.
A retirada caótica das tropas dos EUA e da OTAN do Afeganistão reavivou a reflexão sobre a autonomia militar da UE, como von der Leyen expressou a necessidade de defesa para o velho continente.
Ela destacou o assunto, inclusive no que diz respeito à defesa de ataques cibernéticos e à atuação onde a OTAN e a Organização das Nações Unidas (ONU) não estão presentes.
A UE pretende alavancar o colossal plano de recuperação pós-pandemia para construir uma economia europeia mais verde e digital, ao mesmo tempo que fortalece a autonomia industrial do continente.
Von der Leyen, portanto, apelou ao aumento da produção europeia de semicondutores, uma tecnologia crucial para a qual a UE continua a depender da Ásia.
Ela lembrou que a Europa não pode fazer tudo sozinha. As principais potências econômicas, os Estados Unidos ou o Japão, estabeleceram metas de neutralidade climática para 2050 ou logo depois, como a UE, mas essas metas devem ser apoiadas por planos concretos.
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