Citada pela agência oficial de notícias Wafa, a ministra da Saúde Mai Alkaila explicou que o fato ocorreu há uma semana, quando o lote foi enviado de uns armazéns localizados nesta cidade, sede administrativa da Autoridade Nacional Palestina.
Ao chegar ao ponto de controle de Beitunia, nos arredores de Ramallah, os militares obrigaram a descarregar as vacinas e as mantiveram fora do caminhão por uma hora sem levar em conta que elas precisam ser armazenadas a menos 30 graus centígrados, enfatizou Alkaila.
A mesma situação se repetiu durante duas horas na fronteira de Karim Abu Salem, um dos quais liga Israel à Faixa de Gaza.
A ministra reiterou seu apelo a diversas organizações de direitos humanos que intervenham de imediato para evitar que as autoridades de Tel Aviv danifiquem com suas políticas as vacinas enviadas ao enclave costeiro, onde vivem pouco mais de dois milhões de pessoas.
Desde 2007, Gaza está sujeita a um bloqueio por parte do Estado judeu, o que provocou numerosas denúncias da ONU, instituições associadas e países pelas consequências para a população.
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