Segundo o prefeito Eduardo Paes, o chamado passaporte de vacinação é um ‘preparo para a abertura’ do município.
O documento será necessário para que as pessoas tenham acesso a serviços como cinemas, shopping centers, academias, piscinas, museus e outros espaços turísticos. Com o tempo, isso deve se expandir para eventos com maior audiência.
O tribunal do Rio de Janeiro negou o pedido de suspensão do decreto na segunda-feira.
‘Exigir a vacinação como forma de autorizar a entrada e permanência nos estabelecimentos, sem dúvida, é eficaz no controle da disseminação do vírus’, destacou a juíza Teresa de Andrade Castro Neves na decisão.
Das quatro deliberações do prefeito com os detalhes da medida, publicadas no final do mês passado, três versavam sobre a necessidade de credenciar a inoculação contra o patógeno.
Na apresentação do boletim epidemiológico, no dia da promulgação do regulamento, Paes afirmou que quer férias no Rio, mas ‘turistas vacinados’.
‘Se a pessoa for de uma parte do Brasil e quiser visitar o Rio de férias, agora em setembro ou outubro, será muito bem-vindo. Mas saiba que, para frequentar a cidade, será cobrado o cartão de vacinação’, disse.
O passaporte a apresentar na chamada Cidade Maravilhosa pode ser o comprovante físico de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde, o cartão de inoculação ou o atestado emitido pelo site ou aplicativo ConecteSUS.
Mesmo com a prova, o uso da máscara, o controle da entrada e a necessidade de evitar a aglomeração continuam válidos.
Com o avanço da vacinação, a perspectiva inicial das autoridades cariocas era chegar em setembro em clima de festa pela imunização conquistada.
Porém, dada a progressão da variante Delta do SARS-CoV-2 na divisão territorial, o percentual alcançado com a aplicação da primeira dose foi insuficiente para permitir o reinício efetivo.
O governo do estado estabeleceu novembro como ponto de partida para uma série de ações de incentivo ao turismo.
A vacinação anti-Covid-19 no Rio de Janeiro, com cerca de 17,5 milhões de habitantes, atingiu 79,7% da população com a primeira parcela e 45,4% com o esquema completo.
O Rio acumula até o momento 64.077 vidas perdidas e 1.159.801 infecções em decorrência da doença. O Brasil em geral registra 587.797 óbitos e 21.019.830 infectados.
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