O chefe do grupo de monitoramento do Comitê Temporário do Conselho da Federação (Senado) para a Proteção da Soberania do Estado e Prevenção de Interferências nos Assuntos Soberanos da Rússia disse que essas campanhas violam as leis do país e estão planejadas nos dias de votação.
De amanhã até domingo 19 de setembro, as eleições para deputados à Duma (Câmara Baixa do Parlamento) serão realizadas na Rússia, e Moscou tem denunciado repetidamente a interferência ocidental na votação.
No dia anterior, o Ministro das Relações Exteriores russo Sergey Lavrov considerou extremamente graves as provas entregues nos últimos dias ao embaixador dos EUA na Rússia, John Sullivan, revelando a interferência dos EUA no processo eleitoral russo.
O Ministro das Relações Exteriores russo disse que Moscou está aguardando uma resposta das autoridades americanas sobre o porquê disto acontecer, enquanto Sullivan prometeu estudar as provas apresentadas.
Dzhabarov disse que o comportamento das plataformas digitais estrangeiras dificulta a livre expressão da vontade dos cidadãos russos.
Como exemplo de interferência dos EUA, apontou o aplicativo desenvolvido por uma organização ilegal aliada ao líder da oposição Alexei Navalny, que é distribuído pela Apple e Google e se destina a apoiar os candidatos que se opõem ao partido governista Rússia Unida.
O senador russo também advertiu que os desenvolvedores do software estão colocando em risco a segurança dos cidadãos russos ao vazar seus dados pessoais. Relatou que este mês os dados de 10.000 usuários foram reportados como tendo sido vazados desta forma.
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