A afirmação se traduz na canção do projeto Equipe Cuba de la Rumba, uma iniciativa que promove esta música tradicional na cena sonora cubana e virá a tornar visível a incursão das mulheres em um cenário que tem sido exclusivo dos homens.
O canal oficial do Ministério da Cultura no Youtube, o canal Clave e a plataforma Streaming Cuba transmitirão a apresentação que contará também com a atuação de Afroamérica, Thelmary e Habana Sana, Brenda Navarrete, o grupo portador Tumba Francesa Los Bejucos e um recital de Obini Bata.
O evento, que vai estender sua programação virtual até o dia 17 de setembro, propõe shows, apresentações de livros, entrevistas e intercâmbios teóricos de especialistas e cultores do gênero na ilha.
O festival salvaguarda essas expressões músico-dançantes por meio de um projeto de integração cultural, idealizado e promovido pelas dançarinas folclóricas cubanas Ulises Mora e Irma Castillo.
Por meio da Associação Cultural Aché, presidida por Mora y Castillo desde 1995 na Itália, a iniciativa promove atividades de preservação da memória do legado africano e da rumba.
Este gênero musical, nascido em Cuba durante o século 19, está na lista representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura desde 2016.
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