Ela destacou que a Rússia tem ‘provas irrefutáveis’ de violações da lei russa pelas plataformas de internet americanas no período que antecede e durante as eleições, que ocorrerão entre amanhã e 19 de setembro.
A Rússia transmitiu as informações sobre essas violações ao Departamento de Estado dos EUA e ao Conselho de Segurança Nacional dos EUA através da embaixada russa em Washington, informou a agência de notícias Sputnik.
De acordo com Zakharova, a paciência de Moscou, que ‘até agora se absteve de erguer barreiras aos negócios americanos na Rússia, não é infinita’, e ela expressou a esperança de que as autoridades americanas tomassem medidas imediatas para atender à demanda da Rússia.
Na quinta-feira, o senador russo Vladimir Dzhabarov denunciou o envolvimento das empresas de telecomunicações Apple e Google no crime cibernético na Rússia, que aumentará nos próximos dias eleitorais.
O chefe do grupo de monitoramento do Comitê Temporário do Conselho da Federação (Senado) para a Proteção da Soberania do Estado e Prevenção de Interferências nos Assuntos Soberanos da Rússia disse que essas campanhas violam as leis do país e estão planejadas para dias de votação.
No dia anterior, o Ministro das Relações Exteriores russo Sergey Lavrov considerou suficientemente sérias as provas entregues nos últimos dias ao embaixador dos EUA na Rússia, John Sullivan, revelando a interferência de Washington no processo eleitoral russo.
O Ministro das Relações Exteriores russo disse que Moscou estava aguardando uma resposta das autoridades americanas sobre o porquê disto acontecer, enquanto Sullivan prometeu estudar as provas apresentadas.
O regulador russo da mídia, Roskomnadzor, bloqueou desde 6 de setembro o site Smart Voting, acusado de promover as ações da Fundação de Combate à Corrupção, uma das ONGs criadas pelo líder da oposição Alexei Navalny e proibidas no país.
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