Como parte do foro virtual da Jornada Temos Memória, convocado pelo Instituto da Amizade com os Povos do País (ICAP), representantes da sociedade antilhana exigiram o fim do bloqueio comercial, econômico e financeiro.
Gerardo Hernández, coordenador nacional dos Comitês de Defesa da Revolução (CDR), a maior organização de massas do país, rejeitou a deturpação da realidade cubana na Internet.
‘Há pessoas no mundo que foram manipuladas pela propaganda e desinformação que proliferam nas redes sobre nosso país e não sabem que os Estados Unidos trabalharam muitos anos para criar o caos e uma explosão social’, disse.
Além disso, reiterou que o povo cubano vive sob os efeitos de ‘um bloqueio brutal intensificado durante a pandemia de Covid-19’.
Na opinião de Hernández, isso contradiz a alegada preocupação dos Estados Unidos com o respeito aos direitos humanos em Cuba e instou seu governo a suspender as restrições que visam sufocar a ilha.
O também Herói da República agradeceu à comunidade internacional que na sua grande maioria apoia a maior ilha das Antilhas e a acompanha na sua condenação ao bloqueio.
Por sua vez, a vice-presidente do ICAP, Noemí Rabaza, rejeitou a apresentação, discussão e aprovação nesta quinta-feira no Parlamento Europeu de um relatório ‘que se soma à agressão política e econômica dos Estados Unidos contra Cuba’.
Esta ação não corresponde à vontade de reforçar o acordo de diálogo político e de cooperação entre a ilha e a União Europeia, afirmou.
O bloqueio é um crime contra a humanidade e a principal limitação para nosso desenvolvimento, disse Rabaza, que reafirmou o apoio internacional que o país caribenho tem todos os anos para sua eliminação.
Da mesma forma, destacou o trabalho do Governo cubano no enfrentamento da pandemia, bem como na adoção de medidas para promover o desenvolvimento econômico e social, fortalecer o setor estatal e não estatal, estreitar as relações entre os atores econômicos e impulsionar o setor agroalimentar.
‘Fazemos grandes esforços pela transformação social de bairros e comunidades’, afirmou.
Rabaza também enfatizou que Cuba é o primeiro país a iniciar uma campanha massiva de vacinação em idade pediátrica.
Em outro momento, a jornalista cubana Cristina Escobar denunciou a intensificação do cerco com sanções unilaterais durante a Covid-19, que descreveu como uma política fascista e injusta que não se preocupa com os direitos humanos das pessoas.
O fórum foi veiculado no canal @SiempreConCuba nas redes sociais Facebook, Twitter e YouTube.
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