Em sua conta no Twitter, o presidente lembrou a preparação das primeiras brigadas de cerca de 10.000 médicos para enviar ajuda solidária aos Estados Unidos após o devastador Furacão Katrina, que atingiu os territórios do sul daquela nação em agosto de 2005.
‘As imagens de #Fidel na criação do Exército de Chalecos Brancos que deveria partir para Nova Orleans ainda me fazem estremecer’, escreveu o chefe de estado.
Díaz-Canel lembrou que ‘essa missão não aconteceu, mas abriu o caminho para salvar milhões de vidas’, em referência à rejeição da proposta de Cuba pelo então presidente dos Estados Unidos, George W. Busch.
Isto não impediu que os médicos cubanos partissem alguns dias depois para a Guatemala, para ajudar aquela nação afetada por fortes chuvas, e depois para o Paquistão, após o terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu aquele país.
Desde então, a Brigada Henry Reeve escreveu capítulos na luta contra a cólera no Haiti, na luta contra o Ébola na África Ocidental, e hoje luta contra a pandemia Covid-19, com brigadas que realizaram missões em mais de 40 países, só para citar alguns exemplos.
Por estas razões, organizações de solidariedade na Europa lançaram uma campanha no ano passado para conceder a estes profissionais o Prêmio Nobel da Paz, apoiado por forças políticas, funcionários públicos, artistas, escritores e personalidades de todo o mundo.
Recentemente, o Ministro da Saúde Pública de Cuba, José Ángel Portal, também reconheceu o trabalho das brigadas médicas, que ‘contribuíram para a cura nos lugares mais remotos e nas circunstâncias mais difíceis’.
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