Falando na reunião, o representante permanente da ilha junto ao Escritório das Nações Unidas, Juan Antonio Quintanilla, disse que a vida, a liberdade e a segurança das pessoas são pilares fundamentais nas ações das autoridades cubanas.
Nossa estrutura legal e as políticas aplicadas nos permitem garantir que, por mais de seis décadas, não houve casos de desaparecimentos forçados e torturas em território cubano, disse.
Também destacou que sua nação desenvolve e aplica ferramentas como o registro único de detentos, que é automatizado, atualizado em tempo real e pode ser consultado em qualquer unidade policial.
Por outro lado, o diplomata questionou porque o Conselho não inclui em seus documentos relatórios sobre crimes deste tipo nos países desenvolvidos, apesar da existência de numerosas queixas e provas apresentadas por membros da sociedade civil.
Quintanilla advertiu que os desaparecimentos de migrantes e membros de minorias étnicas, incluindo menores, são relatados diariamente nos estados da UE.
No entanto, estes casos não são analisados nesta reunião, disse.
Nós nos perguntamos se o desequilíbrio nos relatórios é devido a uma questão de metodologia ou se existem outros elementos como represálias, ameaças ou autocensura por parte das vítimas, disse ele.
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