Através de sua conta no Twitter, o presidente ratificou o compromisso da nação caribenha com a defesa da vida, da esperança e da reconciliação, ’em meio a um planeta dominado por Covid-19 e conflitos militares’.
No dia anterior, falando na segunda parte do debate sobre as Metas de Desenvolvimento Sustentável na 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), o chefe de Estado pediu que se renunciasse ao egoísmo e que se trabalhasse em conjunto para transformar a atual ordem internacional injusta.
‘A construção do mundo que sonhamos é uma tarefa gigantesca, mas é possível se renunciarmos ao egoísmo e trabalharmos juntos para transformar a injusta ordem internacional atual em uma ordem mais justa, democrática e equitativa, na qual, finalmente, ‘ninguém fica para trás”, enfatizou Díaz-Canel no fórum. A cada 21 de setembro, o mundo celebra o Dia Internacional da Paz, instituído pela UNGA, que promove a não-violência e um cessar-fogo de 24 horas.
Este ano o foco está no impacto da pandemia de Covid-19, com a intenção de ajudar a recuperar, construir resiliência e transformar o planeta em um mais igual, justo, equitativo, inclusivo, sustentável e saudável.
Em particular, a ONU observa que a emergência sanitária atinge mais duramente os grupos desfavorecidos e marginalizados, como revelado pela extensão da vacinação contra a doença.
Em abril de 2021, apesar de mais de 687 milhões de doses de imunógeno terem sido administradas, cerca de 100 países não recebiam nenhuma; além disso, as pessoas envolvidas em conflitos eram as mais vulneráveis em termos de falta de acesso aos cuidados de saúde.
O presidente cubano denunciou que uma ordem internacional injusta e antidemocrática é a causa das desigualdades e da exclusão enfrentadas pelas grandes maiorias, e observou que, enquanto ela prevalecer, os objetivos mais nobres continuarão sendo uma quimera.
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