O anúncio foi feito pelo chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian, durante uma coletiva de imprensa no âmbito da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que lembrou que seu país está trabalhando para manter a convocação eleitoral prevista para dezembro, e também obter a ‘saída de forças estrangeiras e mercenários’ do país do norte da África. A conferência será co-patrocinada pela Alemanha e pela Itália, e seus chanceleres juntamente com Le Drian farão um encontro sobre a Líbia amanhã na ONU, para definir suas perspectivas com vistas a encerrar o conflito que assola o país.
O principal obstáculo à realização da nomeação eleitoral é a ratificação, no dia 9 de setembro, de uma nova lei eleitoral muito criticada por parte dos deputados e demais órgãos estaduais que ficaram de fora do processo legislativo.
O Conselho Superior do Estado Líbio, que atua como Senado, propôs ontem o adiamento das eleições presidenciais por pelo menos um ano devido à falta de consenso sobre a lei eleitoral.
mem / acm / hb/gdc