Falando numa das sessões do 76ú período da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), o presidente expressou que os fundamentalistas islâmicos, com o apoio de outras forças, operam em quatro províncias do leste do território nacional.
Tshisekedi, também o atual presidente da União Africana, que reúne 55 países, denunciou que esses elementos radicais ‘estão matando meus compatriotas e saqueando os produtos agrícolas e de mineração do país’.
Segundo o jornal digital Actualite.CD, entidades insurgentes, como as Forças Democráticas Aliadas, presentes em solo congolês desde 1995, massacraram milhares de civis na cidade de Beni, província de Kivu do Norte.
À margem do fórum da entidade mundial, com sede na cidade norte-americana de Nova Iorque, na véspera o governante da RDC reuniu-se com o Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
Segundo relatos, ambas as personalidades discutiram os atuais esforços do governo da República Democrática do Congo para estabelecer a paz e a estabilidade no país, especialmente nas províncias do leste.
Em várias ocasiões, o Executivo da nação africana manifestou, por outro lado, a necessidade de uma distribuição mais equitativa das vacinas contra a Covid-19, doença que tem graves repercussões nos países africanos.
Esse tema relacionado à pandemia, junto com as mudanças climáticas, abriu os debates do segmento de alto nível da AGNU no dia anterior.
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