Em uma entrevista coletiva na capital, Wede advertiu sobre a disseminação de teorias conspiratórias que incitam à violência no país.
A liderança central deste movimento está diminuindo, mas o terror que ele defende está aumentando, disse o oficial, que lembrou a morte a tiros no sábado de um homem que havia exigido que outro homem usasse uma máscara.
Agora em prisão preventiva, o atacante alegou perante o magistrado examinador que as restrições devidas à pandemia ‘o afetaram muito’ e com suas ações deixou claro seu ‘mal-estar’.
Grupos de extrema-direita aplaudiram e justificaram o detido em uma mensagem na rede social Telegram, de acordo com o jornal Tagesspiegel.
O governo informou em junho que a pandemia de Covid-19 fortaleceu as posições extremistas de extrema-direita no país.
Ao difundir sua ideologia via internet, o movimento elevou o nível dos protestos, e os serviços secretos alemães o descreveram como um risco para a ordem constitucional.
Neste contexto, um tribunal administrativo no estado oriental da Saxônia proibiu os cartazes de um grupo neonazista previamente aprovado, com o argumento de que eles ‘incitam ao ódio’, especialmente contra ambientalistas.
Estes desenvolvimentos vêm apenas quatro dias antes das eleições gerais de domingo, após o que o Bundestag (parlamento) será renovado e uma nova chanceler surgirá para substituir a atual chefe do governo, Angela Merkel.
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