Fontes próximas ao assunto garantiram ao jornal Global Times que a empresa está em processo de solicitação de autorização para o uso emergencial do medicamento, que se mostrou sete vezes mais potente do que qualquer substância inativada, por estimular a produção de anticorpos.
Embora os ensaios clínicos continuem, CanSinoBio observou nas primeiras investigações a segurança e eficácia do medicamento mesmo em face de diferentes mutações do coronavírus SARS-CoV-2, boa tolerância entre os voluntários e nenhuma reação adversa significativa.
Também corroborou resultados promissores em crianças de 6 a 17 anos.
Em março passado, os reguladores da China autorizaram a empresa a iniciar os testes em humanos da vacina nasal, a única do tipo aprovada até o momento, já que as outras 17 são injetáveis e foram criadas com várias tecnologias.
O estado oriental inoculou mais de dois bilhões de cidadãos nacionais e estrangeiros com produtos próprios, mas valoriza aplicar um reforço a grupos considerados vulneráveis à persistência da pandemia com mutações de vírus tão fortes quanto o Delta.
A China enfrenta atualmente dois surtos nas províncias de Fujian (leste) e Heilongjiang (nordeste) e recorreu a medidas de bloqueio, fechamento de locais públicos e exames de saúde massivos na tentativa de contê-los em breve.
As autoridades temem que a onda se amplie porque algumas cidades desses bairros relataram a entrada e saída de pessoas de todo o país nas últimas semanas.
Em geral, a China acumula pelo menos 5.690 mortes e 124.283 casos em seu continente, Hong Kong, Macau e Taiwan, desde o surgimento da doença e do vírus que a causa em dezembro de 2019.
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