A medida foi adotada na véspera em reunião da ACS chefiada pelo presidente argelino Abdelmadjid Tebboune, também ministro da Defesa, para ‘examinar os acontecimentos na fronteira com o Reino de Marrocos’ e sua implementação é imediata, informou um comunicado da presidência argelina.
Há quase um mês, Argel anunciou o rompimento das relações diplomáticas com o reino alauita, que acusou de apoiar, em conjunto com Israel, aqueles que causaram dezenas de incêndios florestais na região de Cabília (norte), que causaram quase 80 mortos e devastados centenas de hectares de florestas.
Porta-vozes marroquinos negaram as acusações, considerando-as infundadas.
Na semana passada, fontes oficiais argelinas anunciaram a prisão de vários suspeitos de causar os acidentes e os descreveram como membros de grupos separatistas da região em que a minoria berbere está baseada.
A Argélia acusa também o Marrocos de apoiar o retorno de Israel à União Africana como país observador, em detrimento da causa palestina e de impedir o referendo pela independência do Saara Ocidental, onde ocupa grande parte do território e é combatido pelo Exército de a República Árabe Sahrawi Democrática.
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