Van Sant, que se aventura nesta manifestação com a peça Andy, oferece uma viagem pelos primórdios do criador até se tornar um ícone do movimento de arte pop, que surgiu em meados do século 20 e foi inspirado pela estética da vida cotidiana e dos bens de consumo da época.
A obra de ficção baseia-se em fatos, memórias e imaginação para moldar a narrativa de Warhol, enquanto descreve sua relação com figuras importante da cultura americana, como a atriz Edie Sedgwick, o escritor Truman Capote, o crítico Clement Greenberg e o músico. Lou Reed, de acordo com o site da instituição cultural.
Inserida na programação da bienal de arte contemporânea BoCa, a obra inicia o seu percurso na cidade portuguesa entre os dias 23 de setembro e 3 de outubro, e depois chegará a etapas em Roma (Itália), Amsterdã (Holanda), Paris (França) e Atenas (Grécia).
O cineasta tenta a sorte no teatro e apresenta uma peça, na qual atua como diretor, roteirista, pintor, fotógrafo e músico, após três décadas com a ideia de trazer a vida de Warhol para a sétima arte, como fez nos Filmes biográficos Last Days sobre o cantor Kurt Cobain e Milk inspirados no ativista Harvey Milk.
Segundo o site do teatro, nos anos 60 Warhol provocou uma mudança radical no mundo da arte, quando a cultura popular sofreu mutações e objetos do cotidiano se tornaram artigos criativos, daí o interesse em refletir sua marca e personalidade repleta de nuances.
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