Amir-Abdollahian fez esta avaliação durante uma reunião com o Presidente da Assembleia Geral da ONU, Abdullah Shahid, na sede do órgão mundial.
‘A morte do militar iraniano pelos estadunidenses em solo iraquiano é um dos casos mais óbvios de terrorismo’, disse ele.
Um comitê jurídico internacional na República Islâmica começou a reunir provas para condenar os autores da atrocidade e levar seus casos à justiça.
Na opinião do chefe da diplomacia iraniana, o flagelo hoje afeta o mundo inteiro e o Irã apoia sua cooperação para erradicá-lo em países da região, do Líbano ao Iraque e ao Afeganistão.
O General Soleimani, comandante da Força Quds do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã, costumava liderar o aconselhamento antiterrorista ao Iraque e à Síria a pedido dos governos desses países.
Essa assistência permitiu a Bagdá derrotar o grupo radical no final de 2017, enquanto do outro lado os EUA se voltam para esses extremistas, numa tentativa de justificar sua presença na região.
Outra forma de terrorismo americano, denunciada por Amir-Abdollahian, é a aplicação de sanções econômicas que obstruíram até mesmo a compra de medicamentos e equipamentos para combater a pandemia de Covid-19 no Irã, disse ele.
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