Falando virtualmente no plenário, a vice-presidente do Benin, Mariam Chabi Talata, disse que seu país apoia a resolução adotada pela 34ª Cúpula da União Africana, realizada em fevereiro de 2021 em Adis Abeba, sobre o bloqueio econômico imposto à ilha caribenha.
A este respeito, enfatizou, pedimos ao governo de Washington que ponha um fim a este mecanismo, em nome da promoção da paz e do desenvolvimento. Também pediu ‘a normalização das relações entre Cuba e os Estados Unidos’.
O vice-presidente da Gâmbia, Isatou Touray, disse ao plenário que chegou a hora de o cerco americano contra o maior das Antilhas se tornar história.
Acreditamos nas relações amistosas entre Estados como pedra angular da cooperação internacional e da solidariedade e, portanto, pedimos aos Estados Unidos que acabem com o bloqueio contra Cuba e que estabeleçam laços de colaboração, acrescentou.
No dia anterior, o Primeiro-Ministro do Reino do Lesoto, Moeketsi Majoro, também chamou no debate da ONU para o levantamento do cerco unilateral contra o povo de Cuba, uma questão que deve ser resolvida urgentemente.
Nas últimas três décadas, a Assembleia Geral tem votado consistentemente contra as medidas coercitivas do bloqueio dos EUA contra Cuba, lembrou.
Mas o mecanismo persiste e como resultado, enfatizou Majoro, o povo daquela ilha está sujeito a sofrimento e dor indescritíveis, exacerbados em meio à pandemia de Covid-19.
O México foi outra nação que expressou sua oposição ao bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba no debate geral.
Falando na sessão plenária da Assembleia Geral na véspera, o ministro mexicano das Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, exigiu o levantamento deste mecanismo, uma exigência repetida pelo presidente Andrés Manuel López Obrador nos últimos meses e que, disse ele, não pode ser adiada diante da grave crise econômica e sanitária a nível mundial.
Em vez de medidas unilaterais, destacou, devemos implementar ações de solidariedade e apoio mútuo para promover o crescimento econômico e o desenvolvimento de nossos povos.
Washington intensificou o bloqueio de forma oportunista e sem precedentes no contexto da pandemia da Covid-19, como o governo de Havana tem denunciado repetidamente. Sob o mandato de Donald Trump (2017-2021), a Casa Branca lançou mais de 240 medidas coercitivas e sanções unilaterais contra Cuba. Até hoje, a administração de Joe Biden implementou totalmente a mesma política.
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