Em sua conta no Twitter, o presidente cubano destacou que a ilha das Antilhas conta com o apoio da América Latina e do mundo para derrotar essa política genocida, condenada há quase 30 anos na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU).
‘Obrigado, irmão @LuchoXBolivia’, escreveu Díaz-Canel na rede social, em resposta a uma mensagem de Arce na qual destacou que o cerco dos EUA coloca em risco a vida de mais de 11 milhões de cidadãos da nação caribenha no meio de uma pandemia.
‘É um crime contra a humanidade, mas ao mesmo tempo um lamentável exemplo de como as decisões desta Assembleia não são cumpridas por alguns países’, disse o chefe de Estado boliviano.
O período de 76 sessões da AGNU ratificou a solidariedade de vários países a Cuba e contra a hostilidade de Washington, tema que esteve presente nos discursos de vários representantes.
Venezuela, Suriname, Costa Rica e Guiana, entre outros, exigiram a cessação das medidas unilaterais contrárias ao direito internacional que afetam o povo cubano, bem como solicitaram que a decisão fosse respeitada pela maioria dos Estados membros da ONU, que votaram a favor remoção do bloqueio.
Por 29 ocasiões consecutivas, a AGNU aprovou uma resolução para acabar com o cerco aos Estados Unidos, que em seis décadas de aplicação causou prejuízos à economia da ilha no valor de 147.853.300 milhões de dólares, a preços correntes.
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