De acordo com a lista preliminar de oradores divulgada aqui, representantes de alto escalão do governo da Nigéria, Senegal, Benin, Gâmbia e Sudão do Sul falarão em plenário.
O mesmo acontecerá com a Primeira-Ministra de Barbados, Mia Mottley, e o Primeiro-Ministro da Jamaica, Andrew Holness.
No dia anterior, vários líderes africanos participaram do debate geral e vários deles defenderam o levantamento do bloqueio dos Estados Unidos a Cuba.
O Chefe de Estado da República do Chade, Mahamat Idriss Déby Itno, exortou no plenário da Assembleia Geral a suspender o cerco económico, comercial e financeiro injustamente imposto à maior das Antilhas e que prejudica gravemente aquela nação caribenha.
Para o presidente do Gabão, Ali Bongo Ondimba, construir um mundo melhor continuará sendo uma geometria variável, enquanto muitos povos permanecerem sob sanções.
Nesse sentido, sublinhou, faço um apelo solene à suspensão do bloqueio norte-americano imposto ao povo e ao governo cubanos há várias décadas.
Outro dos líderes africanos a levantar a voz contra o cerco dos EUA foi o governante da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.
Como nos anos anteriores e com maior persistência devido à delicada situação de saúde que atinge o mundo em geral e Cuba em particular, solicitamos o levantamento do bloqueio que pesa sobre este país irmão e causa enormes prejuízos a seu povo, disse.
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, também expressou a solidariedade de seu país ao povo cubano e pediu o levantamento do cerco aos Estados Unidos, que causa prejuízos incalculáveis à economia e à população da ilha caribenha.
O presidente do Conselho de Ministros de Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, lembrou que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos foi amplamente rejeitado pela Assembleia Geral em 23 de junho.
A referida resolução – que se junta a outras 29 aprovadas desde 1992 – sublinha a necessidade de pôr fim a esse cerco, cujas já desastrosas consequências socioeconómicas e de saúde foram agravadas pela pandemia Covid-19, afirmou.
Enquanto isso, o presidente da Namíbia, Hage Geingob, pediu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que fazia parte do governo que buscava a reaproximação entre Washington e Havana, que reacendesse esse espírito de respeito e paz entre os dois países.
Ele também fez referência às resoluções aprovadas por unanimidade pela Assembleia Geral da ONU, pedindo o fim do bloqueio norte-americano.
jha / ifb / mmd