Em um discurso pré-gravado para o plenário da Assembleia Geral da ONU e transmitido aqui, Aoun também ratificou que seu país não recuará na defesa de seus recursos em uma disputa de fronteira com Israel.
‘A investigação, ainda sigilosa, deve identificar quem trouxe o material explosivo, por que entrou em nosso porto e quem foi o responsável por isso’, disse.
Aoun especificou que os satélites deveriam registrar detalhes no momento da detonação, portanto, ‘chamamos aqueles que têm informações e dados para esclarecer o que aconteceu’, enfatizou.
Quanto a um recente contrato israelense para explorar petróleo e gás em uma disputada área marítima, o chefe de Estado o condenou como tentativa de invasão da Zona Econômica Exclusiva do chamado país dos cedros.
O líder libanês também apelou à comunidade internacional por ajuda para financiar projetos vitais, a fim de reativar o ciclo econômico e criar oportunidades de emprego.
O Líbano está passando por uma das piores crises da história, com quase 80% da população abaixo da linha da pobreza e uma desvalorização de quase 100% de sua moeda em relação ao dólar americano.
Com a posse do governo após 13 meses sem governo, indicou, o país entrou numa fase com a possibilidade de encontrar uma forma de ressurgir.
Na opinião do presidente libanês, a nação ao longo do Mar Mediterrâneo oriental depende do apoio internacional para emergir de um colapso anunciado.
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