Falando na véspera, no Diálogo de Alto Nível sobre Energia, convocado pela Assembleia Geral da ONU, o presidente expressou o compromisso da nação sul-americana na implementação de ações integrais nessa área, ajustadas para atender aos objetivos do desenvolvimento sustentável.

A este respeito, El Aissami reiterou a necessidade de fortalecer as ações de mitigação e adaptação que visam estabelecer uma política integral na visão estratégica da transição energética, que deve gerar um impacto coletivo no bem-estar social, afirmou.

O também vice-presidente setorial de Economia da Venezuela destacou que a lacuna no acesso à energia e a desestabilização da temperatura global se materializa no confronto entre duas visões.

Por um lado, os países desenvolvidos buscam perpetuar esquemas hegemônicos, enquanto os países em desenvolvimento reivindicam o direito de erradicar a pobreza e escolher seus próprios modelos de produção sem sofrer as consequências e arcar com o ônus gerado por padrões de consumo insustentáveis, informou o Ministério.

Nesse sentido, El Aissami destacou a importância da vontade política dos governos para fortalecer a cooperação com vistas a garantir o desenvolvimento de fontes alternativas de energia.

‘Para isso, os países desenvolvidos e as potências devem abandonar a visão colonialista e caminhar para o multilateralismo e a cooperação internacional’, disse.

Da mesma forma, reiterou a denúncia da aplicação sustentada e ilegal de medidas coercitivas unilaterais por parte dos Estados Unidos e seus aliados contra a Venezuela, ações que violam os planos vinculados ao Acordo de Paris e ao desenvolvimento nacional.

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