Embora as grandes manifestações tenham alcançado alguns de seus objetivos, apesar da forte repressão policial, a verdade é que os problemas do país continuam esperando soluções e os colombianos depositam suas esperanças nas eleições de 2022.
O cessar da violência, massacres e assassinatos de lideranças sociais e ex-guerrilheiros, maior acesso ao emprego e cumprimento do Acordo de Paz são algumas das demandas pendentes da população.
Com vistas a essas eleições, estão sendo definidas as forças políticas e reagrupados os diferentes grupos, entre os quais se destaca o Pacto Histórico, coalizão liderada pelo candidato à presidência e senador Gustavo Petro.
Este grupo, formado pelos mais diversos setores, partidos e movimentos políticos, personalidades, lideranças sociais, povos indígenas, afro-colombianos, entre outros, é o favorito às eleições do próximo ano.
Na semana passada, a ex-senadora Piedad Córdoba oficializou a adesão do movimento Poder Cidadão ao Pacto Histórico e explicou que, ao longo desses meses, manteve muitas conversas que chegaram a um consenso e a compromissos de unidade para a construção de uma nova Colômbia.
O Pacto Histórico foi divulgado em 11 de fevereiro e pretende obter a maioria no Congresso da República em 13 de março, dia da eleição dos membros das duas câmaras do referido órgão legislativo.
Da mesma forma, pretende conquistar a presidência -para o período de 2022-2026- nas eleições de 29 de maio (primeiro turno) ou na segunda, marcada para 19 de junho.
No âmbito da sua missão, procura apresentar ao país uma proposta de poder alternativo, que será construída a partir das bases sociais que o acompanham.
No momento, Petro é o candidato presidencial favorito para se candidatar à luta eleitoral, de acordo com várias pesquisas de opinião.
(Retirado do Orb)
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