‘Apoiamos o povo fraterno de Cuba que sofre há muitos anos um bloqueio injusto devido à política de um Estado’, disse Makei, que reconheceu o impacto de tais medidas no turismo, no setor bancário, na iniciativa privada e na segurança alimentar.
O Ministro das Relações Exteriores de Belarus advertiu contra a proliferação do uso de medidas coercitivas unilaterais pelo Ocidente como método de pressão sobre os países cujas formas de governo não estão de acordo com seus interesses políticos e econômicos.
A este respeito, ele denunciou o uso de supostas violações dos direitos humanos e a falta de democracia como instrumentos para justificar tais políticas de ingerência, que afetam povos e nações.
‘Os direitos humanos se tornaram um brinquedo perigoso nas mãos dos políticos e uma ferramenta para lutar contra países que não são do agrado da União Europeia’, disse ele.
O chefe da diplomacia de Belarus expressou a preocupação de Minsk com o aumento das sanções contra seu país, que, segundo ele, estava sendo submetido à guerra híbrida pelo Ocidente.
Além das graves consequências sanitárias e econômicas causadas pela Covid-19, disse ele, o mundo de hoje se caracteriza por crises imperiais crescentes, a tentativa de alguns de impor seus modelos socioeconômicos, o aumento do confronto e do terrorismo.
Enfatizou que tal cenário é totalmente alheio à harmonia a que as pessoas aspiram, e pediu aos países que se unam em torno da ONU, que, com sua capacidade de coordenação, deveria assumir a liderança no enfrentamento destes problemas.
Makei chamou a atenção para a importância da cooperação internacional para alcançar os objetivos das Metas de Desenvolvimento Sustentável e deu exemplos de como, através da integração entre regiões, podem ser obtidos resultados importantes para seu cumprimento.
Em outra parte de seu discurso, ele condenou as tentativas de algumas nações de ‘branquear’ o genocídio cometido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Disse que os esforços para reabilitar o nazismo não passam despercebidos por seu país, que fará o máximo para evitar a repetição das tragédias daquela guerra e para garantir que as gerações futuras se lembrem dos horrores do Holocausto.
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