Com este número, o desemprego caiu um ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril (14,7%) e permaneceu estável em relação a maio-julho de 2020 (13,8).
Segundo o IGBE, no final de julho, o Brasil tinha 14,1 milhões de desempregados, 676.000 a menos do que no trimestre encerrado em abril, mas 955.000 a mais do que no final de julho de 2020.
Por setor, em comparação com o trimestre anterior, houve criação de empregos principalmente na construção (10,3%, mais de 616.000 pessoas) e no comércio (4,5%).
O Ministério do Trabalho e Previdência Social publicou no dia anterior que o país criou 372.265 contratos de trabalho formais em agosto, o melhor resultado anual desde fevereiro. Este número é a diferença entre o número de novas contratações, que atingiu 1.810.434, e o número de demissões (1.438.169).
Durante os primeiros oito meses deste ano, o saldo, por sua vez, foi de dois milhões de 203.987 empregos no mercado de trabalho.
Os analistas dizem que a tendência de queda do desemprego nos últimos meses está ligada à recuperação da economia do gigante sul-americano após a crise causada pelo impacto da pandemia de Covid-19, que até hoje causou quase 600.000 mortes.
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