O material registra em uma hora e vinte e três minutos a viagem feita em 22 dias e torna visíveis as tradições aimarás e a identidade das alpinistas que, durante o passeio, praticavam rituais de sua cultura e usavam acessórios autênticos como as saias folclóricas e os aguayos.
Conforme divulgado pela Federação Boliviana de Esqui e Montanhismo, o documentário ficará em cartaz por uma semana e depois será transferido para outros espaços culturais da capital boliviana para tornar visível um autêntico evento forjado por mulheres.
É muito importante para nós que a Bolívia veja este filme porque mostra um momento muito importante em nossas vidas e destaca o princípio de que ‘querer é poder’, comentou uma das protagonistas do evento, Lidia Huayllas Estrada.
‘Ficamos imaginando por que não podemos escalar? Sabíamos que seria difícil e caro – o equipamento não é barato – mas com vontade e esforço todos os sonhos se realizam’, lembrou Huayllas Estrada.
Além de acessar a montanha mais alta da América, anteriormente, o grupo de mulheres empreendedoras alcançou o topo de outras elevações na Bolívia, como Huayna Potosí, Illimani, Acotango, Pomarape, Parinacota e Sajama.
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