‘Entre os 8 tópicos mais discutidos nos discursos do debate de alto nível do #UNGA76 foi o apelo para o levantamento do desumano bloqueio dos EUA contra a #Cuba, deliberadamente apertado em meio à pandemia’, escreveu o ministro em sua conta pessoal no Twitter.
O Ministro das Relações Exteriores disse que, desta forma, a comunidade internacional reafirmou seu apelo contínuo para que se ponha fim ao cerco de Washington.
Desde a semana passada, quando o segmento de alto nível da 76ª sessão da Assembleia Geral começou, numerosos líderes e representantes de alto nível de organizações internacionais condenaram o bloqueio contra Cuba.
Em seu discurso ao plenário, o Ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, se opôs ao obsoleto bloqueio americano e denunciou o fato de Washington querer impor sua vontade na ilha, na Venezuela e na Nicarágua.
Por sua vez, o Ministro das Relações Exteriores da Síria, Faisal Mekdad, condenou o cerco econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba.
Enfatizou que o uso de medidas coercitivas unilaterais mina as prerrogativas do Conselho de Segurança da ONU e contraria o apelo do Secretário-Geral António Guterres para suspendê-las em meio à pandemia de Covid-19.
Representantes de São Vicente e Granadinas, Bahamas, Granada, Laos, Lesoto, Gâmbia, Benin, entre outros, também exigiram o fim do bloqueio.
Washington intensificou seu cerco de maneira oportunista e sem precedentes no contexto da pandemia da Covid-19, como o governo de Havana tem denunciado repetidamente.
Sob Donald Trump (2017-2021), a Casa Branca adotou 243 medidas coercitivas unilaterais contra Cuba, e até o momento a administração de Joe Biden aplicou a mesma política em sua totalidade.
mgt/idm/bm