No entanto, o Pasillo equatoriano tem na cantora Carlota Jaramillo outra de suas melhores expoentes, que de sua cidade natal, Calacalí, chegou a ser considerada a Rainha da Canção Nacional.
Sem qualquer relação familiar, ambas as figuras coincidiram no tempo e fizeram, com os seus tempos melódicos, o Pasillo transcender e tornar-se um elemento necessário para se apaixonar e indispensável para afogar as dores.
Ligado a quadros históricos, sociais e culturais profundos, bem como a significados, valores, funções, usos e formas tradicionais transmitidos de geração em geração, o gênero continua vivo neste país andino, onde jovens cantores o revitalizam.
‘Nuestro Juramento’, ‘La Cama Vacía’, ‘Rondando tu Esquina’, ‘Odiame’ e ‘Fatalidad’ foram algumas das canções imortalizadas por JJ, que levou sua música a diversos cantos do continente como Colômbia, Peru, Argentina, Uruguai e Chile, entre outros.
Por outro lado, Carlota Jaramillo deixou uma marca nos amantes com a canção ‘Sendas Distintas’, uma história de amor que transcendeu apesar da diferença de idades, escrita por seu marido Jorge Araujo Chiriboga.
Canções de ontem que ainda estremecem e são resgatadas pelas novas gerações com o objetivo de manter aquela herança e legado equatoriano, cujo crescimento e conquistas se encontram no Museo do Pasillo, nesta capital, e na Casa-Museu Carlota Jaramillo, em sua terra natal, Calacali.
O gênero é considerado por muitos como parte da identidade e do patrimônio cultural imaterial do Equador.
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