5 de November de 2024
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Expectativa na Bolívia com mobilizações contra a ofensa à wiphala

Expectativa na Bolívia com mobilizações contra a ofensa à wiphala

La Paz, 1 out (Prensa Latina) A Bolívia permanece expectante antes das marchas e comícios anunciados para hoje pelas organizações sociais, na rejeição das ofensas contra o símbolo da wiphala e contra o governo nacional pelas autoridades de Santa Cruz.

Uma das caravanas de protesto irá da cidade de Caracollo, no departamento de Oruro, para a sede do executivo em La Paz, e outra estará na capital de Cochabamba, disse o líder do Movimento ao Socialismo (MAS), Evo Morales.

As ações populares também repudiarão a atitude do governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, ao remover o wiphala de seu mastro nos dias 24 e 29 de setembro, e impedir um discurso do presidente em exercício David Choquehuanca.

Os atos de expiação têm o apoio de comunidades no território andino-amazônico, de acordo com o acordo de um conselho ampliado convocado em caráter emergencial pelas Seis Federações do Trópico de Cochabamba, lideradas por Evo.

Enquanto isso, o Ministério Público de Santa Cruz confirmou uma queixa criminal contra Camacho e seus seguidores Rómulo Calvo, Adalid Farel e José Carlos Fernández, de acordo com o chefe da bancada do MAS na Câmara dos Deputados, Estefanía Morales.

Esse órgão legal apresentou acusações de racismo, discriminação e ultraje contra símbolos patrióticos pelos acusados durante a comemoração em 24 de setembro do 211ú aniversário do Grito de Libertação de Santa Cruz.

Camacho, líder cívico de Santa Cruz em novembro de 2019 ligado ao golpe contra Morales, foi também o principal líder contra os protestos em apoio ao então presidente constitucional após as eleições de 20 de outubro.

O deputado boliviano do MAS Juan José Huanca criticou na quinta-feira os antecedentes políticos das ações ofensivas acima mencionadas contra o símbolo nacional do wiphala.

A autoridade legislativa, chefe da bancada departamental daquele partido no departamento sul de Tarija, disse que estes insultos ao estandarte dos povos nativos ‘procuram desestabilizar o país’.

Huanca questionou o significado de discriminação, racismo e ultraje expressos em ambas as ações do político de direita e governador de Santa Cruz Luis para retirar a wiphala do local onde foi içada.

Segundo o parlamentar, os opositores do país andino se sentem encurralados e, portanto, tomam estas medidas, ‘mas foi também o começo de algo preocupante, como Camacho chamou ‘para terminar o que começamos’.

‘Esta é uma confissão’, disse Huanca, ‘sobre um segundo golpe de Estado’. Tem a ver com a intenção de desestabilizar e tramar, de gerar confrontos entre bolivianos, de reavivar o separatismo e a divisão.

Segundo o deputado, o objetivo destes ultrajes contra o símbolo nacional é gerar conflito: ‘eles também querem estabelecer uma diretoria do Instituto Nacional de Reforma Agrária, para ter sua própria força policial’, lembrou ele.

‘A consciência do povo boliviano sempre prevalecerá’. É por isso que cabe a nós refletir e pedir diálogo, porque não somos como eles, não somos violentos’, disse ele.

jha/apb/vmc

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