23 de February de 2025

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Frente Ampla do Uruguai abre congresso autocrítico

Frente Ampla do Uruguai abre congresso autocrítico

Montevidéu, 2 de outubro (Prensa Latina) A Frente Ampla do Uruguai abriu hoje uma nova página com seu VII Congresso Nacional de equilíbrio, avaliação, crítica, autocrítica, perspectiva e propostas de diretrizes estratégicas incorporadas em documentos para debate.

A força política de esquerda aponta que, durante os 15 anos em que governou, ‘houve acertos e erros’, apresentando um relato de crescimento econômico ininterrupto, e de uma sociedade que goza de um melhor padrão de vida, maiores direitos e instituições mais democráticas.

‘Estamos conscientes de que o equilíbrio do que foi alcançado deve evitar ser tanto auto-complascente quanto auto-flagelador, porque nenhum desses extremos é útil para construir rumo ao futuro’, ele enfatiza.

Nesta perspectiva, ele reitera que a derrota da Frente Ampla nas eleições de 2019 não significou apenas a mudança de um governo para outro, mas o projeto do país que estava sendo levado adiante e em seu lugar pelo neoliberalismo para os interesses dos mais poderosos.

Neste sentido, a falta de acumulação de forças sociais foi criticada, bem como a incapacidade de criar consciência social em grau suficiente para que as pessoas se apropriassem das realizações da FA, que desistiu da batalha ideológica dentro da sociedade.

Os processos de burocratização e ‘uma certa concepção meritocrática e individualista’ contribuíram para isso, acrescentou ele em um exercício autocrítico abrangente.

‘Nos governos da Frente Ampla trabalhamos para o povo, mas nem sempre com o povo, e o imediatismo da gestão significou que abandonamos a batalha cultural e permitimos a persistência de formas caudilhistas de fazer política no interior do país’, reconhece o documento.

A Frente Ampla também não conseguiu encontrar um discurso para o interior profundo, e especialmente para o campo, nem superou seus graves problemas de inserção territorial a nível local.

O VII Congresso de dois dias tem em sua agenda a aprovação dos três candidatos às eleições para a presidência da força política em 5 de dezembro, conforme proposto pela Plenária em 28 de setembro.

Eles são o líder sindical Fernando Pereira, a ex-senadora Ivonne Passada e o secretário geral do Partido Socialista e deputado Gonzalo Civila.

msm/hr/vmc

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