‘Juro que não serei presidente até a minha morte. Eu juro. Tudo dependerá da situação em Belarus’, disse ele em uma entrevista com a rede de televisão norte-americana CNN.

Ele disse que se o Ocidente não interferir na situação do país ‘e nos sentirmos seguros e calmos como um Estado soberano e independente, como um povo que merece ser soberano e independente, acredite-me, tudo acontecerá mais cedo do que você pensa’.

Ele advertiu, entretanto, que se as tentativas de intervir nos assuntos internos do país continuarem, como fizeram no ano passado, ‘será ruim’, disse ele.

No intercâmbio com a estação de televisão dos EUA, o líder chamou representantes da oposição que deixaram seu país após as eleições presidenciais de 2020 de criminosos.

‘Aquele que decidiu fazer uma revolução deve ir até o fim. Ele sabe o que são revoluções e conhece suas consequências. Se eles fugiram, isso significa que eram criminosos. Criminosos que queriam ganhar dinheiro dessa forma’, disse ele.

Em relação à candidata da oposição Svetlana Tikhanovkaya, Lukashenko disse: ‘Ela não fugiu de lugar nenhum. Ela me pediu para levá-la até a fronteira da Lituânia, e não só ela, mas também várias outras pessoas. E foi isso que eu fiz’, disse ele.

Ela disse que a propaganda pode afirmar que ela teve que fugir, mas há provas de que ela não o fez. A este respeito, ele disse que a oposição bielorrussa é melhor do que se poderia desejar, uma vez que todos eles vivem no exterior.

Para o presidente bielorrusso, ‘os líderes da oposição são aqueles que vivem no país, têm um ponto de vista diferente e, expressando-o, lutam para que esta abordagem alternativa se torne uma realidade’.

A este respeito, ele enfatizou que ‘não existem pessoas assim’ em Belarus.

msm/mml/vmc