A Organização dos Médicos Internos (Mirsham) explicou em um comunicado que sua principal demanda é concordar com os turnos de 26 a 18 horas, uma redução de 25 por cento, embora o Executivo apenas ofereça 10 por cento.
Não estaremos dispostos a aceitar um compromisso falso que obriga 90 por cento dos médicos internos a realizar turnos escravos, afirmou o grêmio, referindo-se à proposta oficial de baixar as horas apenas aos cirurgiões.
As salas de doentes com Covid-19, de medicina interna e de emergência também não foram incluídas no plano proposto.
‘Eles mentiram para nós. Eles nos enganaram. Eles nos venderam. Eles nos contaram histórias. Com mão trêmula e coração pesado, amanhã serão arquivadas cartas de renúncia de dois mil e 300 internos, estudantes e residentes’, acrescentou.
O ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, qualificou a medida como desnecessária e pediu calma ao assinalar que as mudanças devem ser graduais porque não há galenos suficientes no país para reduzir tantas horas.
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