Através de sua conta oficial no Twitter, o embaixador sublinhou como essas ações tiraram a vida de 3.478 pessoas e causaram ferimentos a mais de 2.000.
No dia anterior, em seu discurso ao Sexto Comitê da Assembleia Geral, Pedroso também ilustrou como seu país tem sido historicamente uma vítima do terrorismo.
O diplomata lembrou um dos mais horrendos atos terroristas cometidos contra a nação caribenha: a explosão em pleno voo, ao largo da costa de Barbados, de um avião da companhia aérea Cubana de Aviación, que matou 73 pessoas.
Lamentavelmente, disse o representante permanente, este crime ficou impune.
Pedroso também condenou o ataque terrorista contra a embaixada cubana em Paris em 28 de julho, resultado de uma brutal campanha de incitamento ao ódio, à violência e a atos hostis, gerados com total impunidade em plataformas digitais a partir do território dos Estados Unidos.
Isto constitui uma violação aberta das normas do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, sublinhou o diplomata cubano.
Há pouco mais de um ano, a embaixada cubana em Washington foi vítima de outro ataque terrorista quando um indivíduo disparou 32 projéteis de um fuzil semiautomático na sede diplomática, disse ele.
Esta ação colocou em perigo a vida de 10 funcionários que estavam no prédio e até o momento não houve nenhuma declaração do governo dos EUA sobre o assunto, apontou o embaixador.
Em conclusão, enfatizou que atos desta natureza não podem ser tolerados impunemente e pediu à comunidade internacional e à ONU que expressassem sua mais firme rejeição a este flagelo.
Neste 6 de outubro, Cuba comemora o Dia das Vítimas do Terrorismo de Estado, no qual é feita uma homenagem a essas pessoas e a bandeira é hasteada a meia haste, seja em entidades civis e instituições militares, seja em missões diplomáticas e consulares no exterior.
A data comemora o Crime de Barbados, em 6 de outubro de 1976, quando uma aeronave Cubana de Aviación com 73 pessoas a bordo foi bombardeada em pleno voo e todas pessoas foram mortas.
O ataque foi orquestrado pelos notórios terroristas Luis Posada Carriles (1928-2018) e Orlando Bosch (1926-2011), a serviço da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos.
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