Segundo o diário Portal del Gobierno, após uma reunião extraordinária do órgão regional, realizada na África do Sul, o presidente deste estado, Filipe Nyusi, disse que desta forma as tropas da SADC contribuirão para a limpeza de áreas, especialmente no norte, onde se encontram baseados grupos extremistas violentos.
Ele também insistiu que, após a expulsão dos extremistas, a fase de reconstrução se seguiria.
A primeira fase da missão da força da SADC em Moçambique, enviada em julho passado, termina no dia 15 deste mês.
Em relação à gestão humanitária do bloco regional, o secretário-geral da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, Elias Magosi, considerou que a missão havia feito progressos na recuperação de territórios que estavam nas mãos de elementos extremistas, como refletido na primeira página do jornal digital O Pais.
Infelizmente, por outro lado, o destacamento da comunidade sofreu a morte de três soldados durante o período, um do Botsuana e dois da Tanzânia, lamentou a fonte.
Além desses dois países, o contingente armado da SADC inclui a África do Sul, Angola e Moçambique, bem como tropas de Ruanda, que não é membro da SADC.
Nos últimos quatro anos, a província moçambicana de Cabo Delgado, rica em gás natural, tem sido alvo de ataques armados do grupo radical Al-Shabab, associado à rede Al-Qaeda.
As ações violentas de grupos extremistas em Cabo Delgado e outros territórios moçambicanos causaram, além de três mil mortes, o deslocamento de cerca de 817.000 pessoas, de acordo com organizações humanitárias.
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