Nesta sexta-feira, o calendário de celebrações inclui a apresentação do livro Cuando el béisbol se parece al cine, escrito por Norberto Codina e publicado pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica.

Do Salão Villena da União dos Escritores e Artistas de Cuba, criadores como o cineasta Arturo Sotto e o historiador Félix Julio Alfonso López, discutirão as premissas por trás do volume, que aborda a relação entre o beisebol e a cultura e identidade do maior das Antilhas.

As atividades concebidas no âmbito do Dia da Cultura do país caribenho, que será celebrado em 20 de outubro, também prestam homenagem aos 120 anos da Biblioteca Nacional José Martí e às sete décadas de um dos textos icônicos de Guillén.

Neste sentido, a agenda inclui um painel intitulado 70 anos desde a primeira edição da Elegia do Poeta Nacional a Jesús Menéndez, com a participação de renomados estudiosos de sua obra, como a diretora da Editorial Sensemayá, Denia García Ronda, Francisca López Civeira e Nicolás Hernández, presidente da Fundação Nicolás Guillén.

Segundo Hernández, a obra do escritor é a prova de seu caráter anti-imperialista e de sua luta pela justiça social, com uma letra baseada no humanismo caribenho e na necessidade de eliminar os males que assolam Cuba.

Nascido na província de Camagüey, Guillén desenvolveu um admirável trabalho como ativista político e em defesa dos afro-descendentes, enquadrando sua poesia nos processos de miscigenação e transculturação.

‘Do espírito para a pele virá a cor definitiva. Um dia será chamada de cor cubana’, o próprio escritor assinou o prólogo de Sóngoro cosongo, publicado em 1931 e testemunha da chamada poesia mulata ou negrismo de sua letra.

Com três décadas dedicadas ao estudo, promoção e preservação do trabalho de Gillén, a fundação que leva seu nome está envolvida desde janeiro passado em uma série de atividades ligadas a aniversários importantes e aos projetos que desenvolve nas esferas acadêmica, sociocultural, comunitária, artística e editorial.

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