A data, um apelo para que as pessoas se reconectem com a natureza através dos pássaros, é comemorada todos os anos aproximadamente no segundo sábado de outubro porque deve coincidir com o início da segunda migração do ano, já que a primeira ocorre em maio.
Os especialistas conferem às aves migratórias um papel vital no meio ambiente, pois garantem um equilíbrio perfeito e evitam a propagação de pragas que afetam a saúde humana.
Apesar desses benefícios, atividades como a caça, o desmatamento, a pecuária e a agricultura massiva alteraram os ecossistemas marinhos e terrestres em todo o mundo com uma morte lamentável e o desaparecimento da flora e da fauna desses locais.
As aves migratórias estão desaparecendo gradativamente devido a essa alteração em seu ambiente que, segundo os últimos dados registrados e publicados pelo site www.diainternacionalde.com, 90% desses animais morrem por comer plásticos que se encontram em seus intestinos.
Por outro lado, cientistas de todo o mundo estudaram o impacto que a pandemia de Covid-19 tem sobre pássaros e outros animais selvagens, a antropausa ou paralisação global da atividade humana resultante da crise de saúde, bem como os benefícios positivos desses vertebrados e a natureza para a saúde humana.
‘É claro que a pandemia representou um desafio sem precedentes para a humanidade (…) trouxe um novo nível de conhecimento e valorização das aves e da importância da natureza para o nosso próprio bem-estar’, alertou o site da Convenção sobre a conservação de espécies migratórias de animais selvagens.
O Dia Mundial das Aves Migratórias de 2021 não é apenas uma celebração, mas também um momento importante para refletir sobre nossa própria relação global com a natureza e destacar nosso desejo coletivo de fazer mais para proteger essas espécies e a natureza em um pós-mundo. Pandemia, enfatizou a nota.
Desde 2018, estão reunidas as duas grandes campanhas que então existiam para proteger as aves migratórias: o Dia Internacional das Aves Migratórias e o Dia Mundial das Aves Migratórias.
O primeiro foi liderado pelo Meio Ambiente para as Américas e o segundo pelo Acordo sobre a Conservação das Aves Aquáticas Migratórias da África e da Eurásia e a Convenção sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Selvagens.
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