Segundo relatórios do Ministério da Saúde, foram notificados 308 óbitos na última semana, o maior número registrado no país em período semelhante, desde o primeiro caso detectado aqui em 13 de março de 2020. Em média, foram 44 óbitos por dia e, junto com o número de infecções também detectadas diariamente, a Etiópia tem atualmente uma das situações mais complicadas da África, declarou recentemente a chefe da autoridade sanitária, Lia Taddesse.
Até o momento, são 5.990 mortes documentadas no país, número que no continente quase não ultrapassa a África do Sul, Tunísia, Marrocos e Egito.
A prevalência da variante Delta e a falta de precaução para evitar a propagação da pandemia por parte da população são dois dos principais motivos para o crescimento da doença em todo o país, acrescentou o médico.
Além disso, destacou, a disseminação de informações falsas sobre o coronavírus e a relutância de muitas pessoas em se vacinar prejudicam os esforços para combatê-lo de forma eficiente.
Conforme relatado pelo ministério, as investigações realizadas entre junho e agosto revelaram que a maioria dos cidadãos que morreram de complicações relacionadas à Covid-19 não foram vacinados.
Com 354.476 infectados diagnosticados, a Etiópia é o quarto estado africano mais atingido pela doença ao lado da África do Sul, Marrocos e Tunísia, diz o Worldometer, um dos principais sites com informações sobre a pandemia.
Até agora, são 2.958.714 pessoas vacinadas, mas a população etíope ultrapassa 109 milhões de habitantes asseguram algumas fontes, embora outras, o próprio Worldometer entre elas, indiquem que são mais de 118 milhões.
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