Projetada por organizações sociais e denominada de ‘Gran Wiphalazo’ (Grande Wiphalaço), a medida será estendida aos nove departamentos do país e visa reivindicar a unidade e a identidade cultural do povo, disse o legislador.

Mamani anunciou a participação nas atividades do Presidente Luis Arce, que disse que visitará Cochabamba pela manhã, depois irá à capital do país para assistir a uma grande marcha que sairá da cidade de El Alto e se concluirá em Santa Cruz.

O presidente dos Deputados convidou ‘as irmãs e irmãos de La Paz’ e dos nove territórios departamentais a aderirem à iniciativa, que esclareceu ter sido promovida por organizações sociais e não pelo Governo.

‘Respondemos ao povo boliviano, às organizações sociais’, para as quais ‘estaremos presentes’, sublinhou.

No dia 24 de setembro, setores vinculados ao governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, atacaram a bandeira de Wiphala, considerada um símbolo dos bolivianos e, portanto, reconhecida pela Constituição.

Naquela data, que comemorava o 211ú aniversário do Grito Libertário de Santa Cruz, Camacho e vários de seus apoiadores baixaram do mastro a bandeira multicolorida, o que gerou uma ação criminal contra os instigadores.

No início deste mês, o vice-presidente da Bolívia, David Choquehuanca, em Madri, Espanha, condenou as ofensas contra a wiphala em Santa Cruz, a qual descreveu como um código de um arco-íris de inclusão, paz, consenso e integração.

‘Se trata de um símbolo da natureza, da miscigenação e contra o racismo’, afirmou quem entre 2006 e 2017 pautou os destinos da política externa do governo do ex-presidente Evo Morales (2006-2019).

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