Ao intervir via vídeo-chamada no evento, realizado na China, a chefe do Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Citma), Elba Rosa Pérez, indicou que resgatar a diversidade biológica é um desafio para os países em desenvolvimento, pois são obrigados a destinar seus recursos limitados para enfrentar a crise agravada pela pandemia de Covid-19.
Conforme destacou, o impacto é maior em territórios submetidos a medidas coercitivas impostas por outros governos, de forma unilateral e sem razão política, de acordo com a Carta das Nações Unidas.
Ela especificou que Cuba tem entre suas prioridades a proteção da biodiversidade, o uso sustentável dos ecossistemas, bem como o enfrentamento da mudança climática.
‘Neste contexto programático, vemos as soluções baseadas na natureza como alternativas eficientes para proteger, administrar de forma sustentável, restaurar ecossistemas danificados e impulsionar ações climáticas’, disse a ministra.
Pérez referiu-se à importância para Cuba de adotar um novo quadro estratégico, como um guia para o trabalho nos próximos anos.
Ela ressaltou que essa iniciativa deve incluir uma meta de financiamento para garantir sua efetividade e implementação, e definir até maio de 2022 os valores a serem comprometidos e os prazos de entrega, principalmente pelos países desenvolvidos.
A COP15 está em sessão a partir de segunda-feira na cidade de Kunming, no sudoeste do país, com o objetivo de definir a agenda global e as metas a serem alcançadas até 2030.
O evento vai até sexta-feira virtualmente com intervenções de autoridades estrangeiras, enquanto as discussões presenciais serão realizadas naquela mesma cidade, mas entre 25 de abril e 8 de maio de 2022.
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